“Estou farto de lirismo comedido
De lirismo bem comportado (…)
Não quero mais saber do lirismo que não e libertação.”
Vejamos agora “manifesto”, de Pio Vargas:
“abaixo a poesia
pão com manteiga
café com leite
chá com torradas
agora importa-me
a poesia que abuse do verso:
o anti-modelo
que desfila roupa rasgada.
O verso avesso
no varal do meu berço.”