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    Paz

    "NÓS REJEITAMOS A GUERRAE AS ARMAS NUCLEARES"JUNTE-SE AO APELO GLOBAL

    “NÓS REJEITAMOS A GUERRA
    E AS ARMAS NUCLEARES”
    JUNTE-SE AO APELO GLOBALSua Santidade o Dalai Lama, a organização Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear (IPPNW) e outros ganhadores do Prêmio Nobel da Paz estão pedindo à Avaaz e a todos os cidadãos do mundo que se juntem a esse apelo histórico para rejeitar a guerra e as armas nucleares — quando estiver gigante, ele será entregue à Federação Russa e à OTAN.:CONTE COMIGOAo juntar-se a esta campanha você concorda em receber emails da Avaaz. Nossa Política de Privacidade protegerá seus dados – no link explicamos como eles serão usados. Você pode se descadastrar a qualquer momento.1.000.000365.381

    365.381 assinaram para impedir uma guerra nuclear. Vamos chegar a 1.000.000

    • agora há pouco  Maria R. Brasil
    • agora há pouco  Thomas S. Equador
    • agora há pouco  Monica E. México
    • 5 segundos atrás  Patricia Uruguai
    • 6 segundos atrás  Maria C. Brasil

    Carta aberta dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz e Cidadãos de todo o Mundo Contra a Guerra e as Armas Nucleares:Nós rejeitamos a guerra e as armas nucleares. Convocamos todos os cidadãos do mundo a se unirem a nós para proteger nosso planeta, lar de todos nós, contra aqueles que ameaçam dest

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    Gotas de Poesia

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    Poema em linha reta

    Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
    Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

    E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
    Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
    Indesculpavelmente sujo.
    Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
    Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
    Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
    Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
    Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
    Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
    Eu, que tenho sido cómico às criadas de hotel,
    Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
    Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
    Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
    Para fora da possibilidade do soco;
    Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
    Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

    Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
    Nunca teve um acto ridículo, nunca sofreu enxovalho,
    Nunca foi senão príncipe – todos eles príncipes – na vida…

    Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
    Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
    Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
    Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
    Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
    Ó príncipes, meus irmãos,
    (…)
    Arre, estou farto de semideuses!
    Onde é que há gente no mundo?

    Então sou só eu que é vil e erróneo nesta terra?

    Poderão as mulheres não os terem amado,
    Podem ter sido traídos – mas ridículos nunca!
    E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
    Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
    Eu, que tenho sido vil, literalmente vil,
    Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

    Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa )
    (poema digitado e conferido por mim mesmo do livro Poemas de Álvaro de Campos”, edição de Cleonice Berardinelli. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,